Sete tendências do agronegócio para os próximos anos

Quais os movimentos que devem transformar a produção agrícola nos próximos anos, em um cenário marcado por consumidores mais exigentes, tecnologias avançadas e práticas sustentáveis? Josi Andrade, diretora de Originação da Cargill para Bolívia, Mato Grosso e Minas Gerais, pode comentar e analisar o que ela identifica como sete principais tendências para um dos setores mais importantes da economia brasileira:

  1. Consumidor atento à origem dos alimentos
    A rastreabilidade e a transparência ganham força. Cada vez mais, o consumidor quer saber de onde vem o que consome, o que estimula o fornecedor a adotar sistemas digitais de monitoramento e certificações reconhecidas.
  2. Otimização do uso de produtos no campo
    O uso racional de insumos é decisivo. O produtor que não acompanhar essa tendência pode ficar para trás na próxima década. A eficiência no manejo pode reduzir custos e garantir a sustentabilidade.
  3. Bioinsumos e tecnologias sustentáveis
    A adoção de bioinsumos cresce impulsionada pela busca por alternativas que conciliam produtividade e compromisso ambiental. Esses produtos atendem às exigências de certificações globais e reforçam o compromisso do agro com as boas práticas agrícolas.
  4. Governança e gestão profissional no campo
    Monitorar o mercado, controlar custos e adotar estratégias de gestão moderna serão diferenciais. O agronegócio vive uma nova fase, mais conectada, planejada e orientada por dados.
  5. Inteligência Artificial (IA) e agricultura de precisão
    A IA se consolida como aliada na operação de maquinários e na agricultura de precisão, reduzindo desperdícios e otimizando a aplicação de insumos e o uso de recursos naturais.
  6. Sementes de alta performance
    O desenvolvimento de sementes adaptadas a diferentes climas e tipos de solo avança rapidamente. Essas variedades garantem maior resiliência às mudanças climáticas e produtividade sustentável.
  7. Saúde do solo e agricultura regenerativa
    A preocupação com o solo ganha protagonismo. Práticas regenerativas e o uso de bioinsumos favorecem a vitalidade do ecossistema agrícola, estimulando mais produtividade em áreas já cultivadas – sem necessidade de expansão territorial.

Análise das tendências

À frente de um time comercial da Cargill dedicado a oferecer soluções para produtores rurais no Brasil e na Bolívia, envolvendo insumos, crédito e ferramentas de precificação, Josi Andrade é tecnóloga em Agronomia com MBA em Gestão Comercial.

Com 17 anos de experiência profissional no agronegócio, ela destaca o impacto econômico dessas tendências:

“Elas indicam o caminho a ser trilhado pelo agronegócio brasileiro para aumentar sua competitividade no mercado global. Na Cargill, acreditamos que investir em inovação, tecnologia e práticas sustentáveis é fundamental para gerar valor não só para os produtores, mas para toda a cadeia de abastecimento”, afirma.

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