O AptaHub faz parte da APTA, que entre 2018 e 2021 proporcionou benefícios sociais, produtivos e ambientais totalizando R$ 19,9 bilhões.
Desde a criação da Diretoria de Pesquisa dos Agronegócios (APTA) em 2001, a instituição coordena seis institutos de excelência – IAC, IB, IEA, IP, ITAL e IZ – além de 18 polos regionais. Segundo a entidade, entre 2018 e 2021, cada real investido em suas unidades de pesquisa retornou R$16,23 em benefícios sociais, produtivos e ambientais, totalizando R$19,9 bilhões no período.
A partir disso, nasceu o AptaHub, iniciativa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA), criado para conectar pesquisa, mercado e empreendedorismo.
Entre 2023 e 2025, mobilizou R$13,5 milhões em investimentos, consolidou unidades em Campinas, Ribeirão Preto, Santos e São Paulo, estruturou sete ambientes de inovação e recebeu mais de 4,3 mil visitantes presenciais.
Foram promovidos 59 eventos, reunindo aproximadamente 1,1 mil participantes, e foram registradas 495 conexões relevantes entre pesquisadores, startups e empresas, com alto índice de pertencimento e satisfação (NPS 9,1).
O AptaHub apoiou 137 startups que desenvolvem tecnologias para agricultura sustentável, saúde e meio ambiente, e firmou parcerias com empresas como Carrefour, Klabin, Natura e São Martinho, estimulando também a geração de empregos altamente qualificados em uma economia baseada em conhecimento.
Já o programa Conecta selecionou 120 startups e firmou 11 parcerias estratégicas com grandes empresas, enquanto o Acelera apoiou 34 startups e viabilizou projetos contemplados pelo PIPE-FAPESP.
Como resultado, contratos foram assinados, novos produtos chegaram ao mercado e pesquisadores se tornaram empreendedores. Todas essas ações foram executadas pela Wylinka, organização sem fins lucrativos que transforma conhecimento científico em inovações para os grandes desafios da sociedade.
Os impactos do AptaHub são concretos: cadeias agrícolas essenciais para o Estado, como cana-de-açúcar, café, milho, feijão, soja e citros, foram beneficiadas por projetos desenvolvidos em parceria com startups, investidores e empresas.
Além disso, avanços inovadores já estão em curso, como tecnologias para neutralidade climática na pecuária de corte; soluções que transformam resíduos da piscicultura em biofertilizantes; e métodos para garantir a qualidade e certificação do leite consumido pela população. Essas iniciativas impactam diretamente a saúde, a alimentação e a sustentabilidade.
“Nossa proposta é conectar pesquisa e empreendedorismo de forma prática, acelerando soluções que fortalecem a produção agropecuária, aumentam a competitividade do setor e trazem benefícios reais para a sociedade”, afirma Sérgio Tutuí, Coordenador do AptaHub.
Para a Wylinka, organização da sociedade civil que tem como missão fortalecer diariamente esse ecossistema, os números comprovam a importância de aproximar ciência e sociedade.
“O AptaHub é um exemplo de como o conhecimento científico pode ser colocado a serviço da população. Seja oferecendo alimentos mais seguros ou criando soluções sustentáveis, mostramos que investir em ciência é investir em qualidade de vida”, afirma Ana Calçado, CEO da Wylinka.
Com R$13,5 milhões investidos, a iniciativa já demonstra retornos expressivos e reforça a relevância de sua continuidade.
