No acumulado da safra 23/24, a moagem atingiu 209,79 milhões de toneladas, ante 188,14 milhões de toneladas registradas no mesmo período no ciclo 22/23
A moagem de cana-de-açúcar na segunda quinzena de junho registrou crescimento de 2,19%, na comparação com o mesmo período do ciclo passado.
Foram processadas 43 milhões de toneladas contra 42,08 milhões.
No acumulado da safra 23/24, a moagem atingiu 209,79 milhões de toneladas, ante 188,14 milhões de toneladas registradas no mesmo período no ciclo 22/23 – avanço de 11,51%.
No entanto, quando comparada à safra 20/21 permanece a defasagem próxima a 21 milhões de toneladas, redução de 8,94%.
Naquele ciclo de colheita foram processados, até 1° de julho, 230,39 milhões de toneladas.
Em junho, dados preliminares do benchmarking agronômico do CTC, para uma amostra comum de 68 unidades produtoras, o índice de rendimento agrícola registra crescimento de 16% ante o mesmo mês do ano anterior – 91,2 ton/ha versus 78,6 ton/ha.
Duas unidades deram início à safra 23/24 na segunda quinzena de junho.
Atualmente, temos em operação 257 unidades no Centro-Sul, sendo 242 unidades com processamento de cana, sete empresas que fabricam etanol a partir do milho e oito usinas flex.
No mesmo período, na safra 22/23, havia 257 unidades produtoras em atividade.
Em junho, dados preliminares do CTC, para uma amostra comum de 68 unidades produtoras, indicam que o índice de rendimento agrícola registra crescimento de 16% ante o mesmo mês do ano anterior.
No que condiz à qualidade da matéria-prima, o nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) registrado na segunda quinzena de junho foi de 133,04 kg por tonelada de cana-de-açúcar, contra 137,19 kg por tonelada na safra 22/23 – variação negativa de 3,02%.
No acumulado da safra, o indicador marca o valor de 128,29 kg de ATR por tonelada (+0,74%).
A queda na qualidade, em meio a um clima mais seco, pode ser atribuída à antecipação da colheita de áreas cuja planta não atingiu o estágio de maturação plena.
O avanço em tais áreas visa aproveitar as condições favoráveis a operacionalização da colheita nos meses mais frios, antecipando uma possível falta de tempo nos meses finais do atual ciclo.
Produção de açúcar e etanol
A produção de açúcar na segunda quinzena de junho totalizou 2,69 milhões de toneladas.
Essa quantidade, quando comparada àquela registrada na safra 22/23 de 2,51 milhões de toneladas, representa aumento de 7,57%.
No acumulado desde 1º de abril, a fabricação do adoçante totaliza 12,23 milhões de toneladas, contra 9,72 milhões de toneladas do ciclo anterior (+25,85%).
O mix de produção destinado ao açúcar avançou em mais de 8% em relação ao ciclo passado, vis-à-vis ao aumento de 5,26% no rendimento calculado em quilos de açúcar por tonelada de cana.
Esse descolamento dos indicadores é justificado pela queda no ATR e ao fato da produção do adoçante registrada na quinzena ter atingido a fronteira técnica da produção de açúcar.
A destinação de quase 50% do ATR para o produto demarca o limite possível de extração da sacarose do caldo e se coloca a quinzena em uma posição poucas vezes observada.
Na segunda metade de junho, 1,92 bilhão de litros (-5,59%) de etanol foram fabricados pelas unidades do Centro-Sul.
Do volume total produzido, o etanol hidratado alcançou 1,04 bilhão de litros (-10,94%), enquanto a produção de etanol anidro totalizou 874,43 milhões de litros (+1,69%).
No acumulado desde o início do atual ciclo agrícola até 1º de julho, a fabricação do biocombustível totalizou 9,6 bilhões de litros (+6,17%), sendo 5,49 bilhões de etanol hidratado (-5,69%) e 4,11 bilhões de anidro (+27,63%).
Do total de etanol obtido na segunda quinzena de maio, 12% foram fabricados a partir do milho, registrando produção de 225,17 milhões de litros neste ano, contra 188,84 milhões de litros no mesmo período do ciclo 22/23 – aumento de 19,24%.
No acumulado desde o início da safra, a produção de etanol de milho atingiu 1,36 bilhão de litros – avanço de 41,19% na comparação com igual período do ano passado.