Números da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam para o Brasil uma produção de aproximadamente 3,6 milhões de toneladas de sorgo no ciclo 2022/23.
Um aumento de 26,2% ante a temporada passada, na qual 2,9 milhões de toneladas foram colhidas.
Visto como alternativa de segunda safra, o sorgo pode se tornar um grande aliado da indústria de etanol de milho e alimentação humana e animal.
Especialistas pontuam que a cultura, além de responder muito bem ao investimento, auxilia a diminuir os riscos nas lavouras tardias, não só climáticos, mas de cigarrinha também.
Além do etanol, a indústria de alimentos, em especial de proteína animal, é vista como um mercado em potencial para o sorgo, podendo até, em alguns casos, vir a substituir o milho em rações para bovinos, suínos, aves e até na indústria pet.
Especialistas apontam que uma das vantagens do cultivo do sorgo está no fato dele não sofrer com a cigarrinha, principalmente nos plantios mais tardios.
Apesar do otimismo, especialistas ressaltam que é uma cultura que vai precisar de um estudo bastante grande, de pesquisas, assim como o milho, que já tem 15 anos de estudos na qualidade dos seus subprodutos.